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10 maio 2016
Portal da Adoção
Artigos
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- Categoria: Dona Rosa
- Por que você não adota?
- Eu? Nãoooo. Gosto de ajudar, mas adotar é mais complicado.
Rosa ouve a resposta, mas não parece disposta a desistir tão fácil. Teresa é voluntária no abrigo, onde as duas estão nesse momento preparando uma festa junina.
- É complicado. Tem que ser aprovado, a fila demora, não é simples.
- É simples sim. A habilitação é um curso, uma entrevista e uma visita, coisa rápida. A fila, sim, demora, mas para quem quer adotar bebês. Você quer um bebê? Você tá aqui arrumando festa para bebês?
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- Eu tenho duas mães.
- Não, não tem.
- Tenho sim.
- Ninguém tem duas mães. Ela é sua avó. Eu tenho uma avó. A Chica tem duas avós. Avó pode ter muitas.
- Não, eu tenho duas mães. Mães mesmo.
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Nos últimos meses recebemos alguns pedidos de informações sobre como adotar crianças da Síria. Este texto é para essas pessoas, para entender o que é adoção, como adotar de países estrangeiros e porque talvez isso não seja uma boa opção.
O desejo de adotar essas crianças talvez venha das imagens que aparecem de crianças em campos de refugiados, aquelas que são chutadas por guardas de fronteiras ou as que morreram nas travessias. São imagens fortes, de um mundo ruim.
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Walter Gomes de Sousa
Psicólogo e supervisor da Seção de Colocação em Família Substituta da
Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal – SEFAM/VIJ-DF
Embora não seja regra, a desistência de uma adoção é algo possível de acontecer, apesar de todos os esforços preventivos que têm sido exaustivamente adotados pelo Sistema de Justiça Infantojuvenil para que isso não ocorra. Recentemente, no âmbito do DF, foi formalizada uma inusitada desistência adotiva de uma criança de apenas 3 anos e meio de idade. Os pretensos pais adotivos decidiram "desistir" da adoção invocando algumas razões absolutamente questionáveis: a criança fazia muita birra; não aceitava adaptar-se às regras do novo ambiente doméstico; não gostava de tomar banho; demonstrava ter muito ciúme do filho biológico do casal; aparentemente trazia uma carga genética negativa, que poderia prejudicar as novas relações parentais; e, como a pior de todas as razões alegadas, a infante seria uma pequena "monstra" (sic).
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O acordo (uma estória de adoção tardia)
Essa não é a vida que eu queria.
Antes eu queria minha mãe antiga, numa casa boa, cuidando de mim e de meus irmãos. Queria que ela me levasse para a escola, olhasse meus cadernos, comprasse lápis e caderno. Que brincasse comigo e me deixasse brincar com as outras crianças da rua. Queria olhar pra ela e ver como eu seria quando fosse grande, igual a ela. Isso é o que eu queria, mas não quero mais. Não aconteceu e não vai acontecer. Esperei por muito tempo e apenas coisas ruins aconteceram. Eu não quero ser ela.
Você também queria que sua filha viesse de outros jeitos, mas não deu. Queria que eu não tivesse lembranças além de você me levando ao parque. Queria olhar para mim e achar o nariz do tio e os olhos da avó, mas eu não tenho esses olhos. Queria, pelo menos, que a cor fosse a mesma. Não é.
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Matéria publicada no site Aleteia em 10 de dezembro de 2015.
Das coisas que nunca esqueci como repórter foi uma entrevista num abrigo de crianças órfãs, em Brasília. A responsável me explicou que havia casos de crianças “devolvidas” depois de adotadas, porque simplesmente as famílias desistiam. Como assim? Uma criança não pode ser tratada como uma mercadoria “com defeito” que a loja aceita de volta!
Os motivos, segundo ela, eram do tipo: “eu descobri que estou grávida, por isso não quero mais” ou “eu não imaginei que ele me daria tanto trabalho”. Fiquei muito impressionada. Imagine a cabecinha de uma criança dessas? Ela me disse ainda que crianças assim voltam para o abrigo destroçadas. É preciso um longo caminho para que elas confiem em alguém novamente. Claro que esta não é uma situação comum, mas só de saber que existe…
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Atualmente, mais de 500 crianças e adolescentes esperam por um lar em Santa Catarina. De outro lado, segundo o Ministério Público, 3 mil famílias desejam adotar um filho. A maioria dos candidatos, no entanto, tem preferência por crianças recém-nascidas, brancas e saudáveis, como mostrou o RBS Notícias.
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André Bernardo

Em um colégio da Zona Sul do Rio, a professora de Ciências conversava com a turma sobre peixinhos, reprodução e filhotes quando, de repente, Maria Clara levantou o braço e, do alto de seus quatro anos, rebateu a explicação: "Tia, isso não é verdade! Não nasci da barriga da minha mãe. Nasci do coração dela". Na mesma hora, sua melhor amiga engrossou o coro: "Eu também, professora!".
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“Oi mãe.
Me disseram que você vai passar no abrigo. Me disseram que, talvez, quem sabe, você vai passar no abrigo. Então eu estou escrevendo essa carta pra você.
Eu era a Sheila.
Agora mudou. Agora sou Teresa, que nem a santa. Vou a igreja toda semana. É bonito, grande, a gente canta. É bonito mesmo.
Tô escrevendo para dizer que tá tudo bem, não precisa se preocupar. Tenho escola e casa. Bem melhor que o abrigo. A escola tem uniforme e a professora é muito bonita. Tem muitos cadernos e livros. Eu não gosto de ler. A professora disse que quando eu aprender vai ser mais fácil. Eu não gosto. As meninas da escola são legais. Elas têm um monte de coisas e as vezes emprestam.
Eu tô bem agora. Até minha tosse passou. As vezes volta, mas é bem fraquinha. Tem um xarope que eu estou tomando e vai resolver.
Então você não precisa mais se preocupar, nem vir pro abrigo. Eu tô bem”
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O casal famoso, pais de Titi, de 3 anos, resolveu encurtar o caminho adotando a menina na África, onde o processo durou apenas um ano. No caso das meninas Vanessa e Valesca, hoje com 12 e 14 anos, respectivamente, a adoção foi obtida no mesmo tempo. Mas Carlos reconhece que seu caso foi uma exceção.
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Novidades.
Esses vídeos recentemente incluídos em nossa lista de vídeos sobre adoção.
2016
2015
2009
![]() Adoção de 4 irmãos por casal homosexual em Ribeirão PretoYouTube - Data:21/02/09 - Resumo: Adoção de 4 irmãos por casal homosexual em Ribeirão Preto |
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- Categoria: Dona Rosa
Saindo da casa de Dona Rosa, vai a família: o casal e a pequena menina, não mais do que oito anos, segurando nas mão do pai e da mãe. Parecem tranquilos, não felizes, mas tranquilos. Seguem pelo meio da vila, na direção da rua.
- Ela acreditou? - pergunta Marildes.
Rosa olha com certo espanto.
- Claro, por que não acreditaria?
- Por que você mentiu
- Não. Eu não menti. - respondeu Rosa, contrariada.
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Essa é a revista Em Discussão, produzida pelo Senado Federal.
Ela mostra a visão do congresso sobre o tema da adoção.
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(artigo publicado no TJES (www.tjes.jus.br), em 08/01/2016 - clique para ver original)
A Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Espírito Santo inicia o ano de 2016 com uma nova campanha: “Entrega voluntária: a acolhida de mulheres que manifestam a intenção de entregar seus bebês para adoção”.
A ideia é conscientizar mães que não estão afetivamente aptas para vivenciar a maternidade, de que o ato da entrega voluntária dos bebês para a adoção é uma atitude legal e responsável, que permite à criança receber todo cuidado e amor de uma família.
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- Categoria: CNJ
(artigo publicado no CNJ, em 12/02/2016 - clique para ver original)
Evitar que recém-nascidos sejam abandonados e orientar a população sobre a entrega para adoção é o objetivo da campanha “Entrega voluntária: a acolhida de mulheres que manifestam a intenção de entregar seus bebês para adoção”. Iniciada em janeiro pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), a campanha visa informar mulheres que tenham engravidado e não se sintam aptas a ser mães que existe a possibilidade legal de entrega do filho para adoção.
O tribunal preparou uma cartilha, já disponível em seu site, para orientar as gestantes e realizará seminários e palestras com profissionais da rede pública sobre o tema.
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